dez 29, 2016 DJ Roberto Penna Famosos, Notícias 0
Filho de pai cipriota e mãe inglesa, George Michael, nascido Georgios Kyriacos Panayiotou, morreu neste domingo, aos 53 anos, em sua casa, em Oxfordshire, no Sudeste da Inglaterra. A informação foi confirmada em comunicado de seu agente. A causa da morte, segundo o “TMZ”, foi um ataque cardíaco e o músico teria morrido dormindo. Em 2011, ele esteve entre a vida e a morte após cancelar sua turnê mundial e ser internado em Viena com pneumonia. Em 2014, foi atendido por duas ambulâncias em casa depois que um amigo acionou os serviços de emergência por motivo não revelado.
Uma das principais estrelas do pop mundial, tendo vendido cerca de 100 milhões de discos ao longo da carreira, o inglês George Michael estourou na música nos anos 1980 graças a hits superdançantes como “Wake me up before You go-go”, que lançou quando fazia parte do duo Wham!. Com a banda, ele gravou também “Club Tropicana”, “Last Christmas” e a romântica “Careless whisper”. Em 1987, após três discos ao lado do Wham!, partiu em carreira solo com o disco “Faith”, que vendeu 20 milhões de cópias, ganhou o Grammy de álbum do ano e continha sucessos como “I want your sex” e “Father figure”.
Seu segundo disco solo, “Listen without prejudice vol. 1” (1990), teve arranjos, produção e composições do próprio Michael, que optou por não aparecer na capa para se afastar da imagem de símbolo sexual que o marcava até então. Entre as canções estavam sucessos como “Freedom! ‘90”, cujo clipe trazia as supermodelos Cindy Crawford, Naomi Campbell e Linda Evangelista. Outros hits eram “Cowboys and angels”, “Mother’s pride” e “Praying for time”. O disco levou o cantor ao tribunal, numa disputa contra a Sony. Michael discordava do modo como o álbum havia sido comercializado pela gravadora, mas perdeu a causa.
Ele lançaria mais quatro álbuns solo — o último foi “Symphonica”, em 2014, após dez anos de hiato. Em quase quatro décadas de carreira, Michael acumulou, além de grandes sucessos, inúmeras polêmicas e passagens por delegacias. Em 2010, ficou quatro meses preso na Inglaterra depois de dirigir sob efeito de drogas e bater seu carro em uma loja. Antes, em 2006, durante uma entrevista para um programa na TV inglesa, acendeu e fumou um cigarro de maconha na frente das câmeras. Ainda nos anos 90, em 1998, foi preso e condenado a serviços comunitários por atendado ao pudor ao tentar fazer sexo em um banheiro masculino com um policial à paisana, em Los Angeles. Com o escândalo, o astro se viu obrigado a assumir a homossexualidade e revelou que a canção “Jesus to a child” (1996) fora escrita como tributo ao estilista brasileiro Anselmo Feleppa, seu companheiro, que morreu em decorrência da Aids, em 1995.
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